Esta reclamação abaixo foi enviada a Ouvidoria do Hospital Cruzeiro do Sul, em 02/12/2011. E até hoje não obtive uma resposta. Segundo informação da Senhora Katia da Ouvidoria, a reclamação foi enviada 02 vezes para a Diretoria do Hospital e eles ainda não responderam.
Ou seja estão demonstrando novamente o descaso sobre a situação.
Bom dia.
Gostaria de mostrar o quanto estou insatisfeito pelo mau atendimento que meu filho Rodrigo Carlos Pareja Junior, recebeu pela Psicóloga Ana Paula, no final de 2008 e inicio de 2009.
A Psicóloga atendeu o meu filho devido o mesmo estar apresentando um déficit de atenção e hiperatividade, na época a mesma alegou que apenas se tratava de birra, pois devido ao fato de ser filho único o mesmo era muito mimado, porem minha esposa questionou o caso com ela, e pediu para ela solicitar alguns exames ou encaminhar para a neuro, a mesma informou que não era necessário pois ela sabia o que estava falando (o caso era apenas birra).
Não satisfeito com o diagnostico procuramos um Psicopedagogo, para avaliar a situação de meu filho, o mesmo alegou que não era comum a forma que ele se portava e nos encaminhou para passar com a neuro.
Quando fomos passar com a neuro a mesma solicitou uma tomografia. Quando o resultado da tomografia chegou, ela não nos confirmou nenhum diagnostico, solicitou uma ressonância, pois o exame veio alterado.
Quando levamos para a neuro a ressonância, ela nos confirmou que o meu filho era portador de uma doença chamada Adrenoleucodistrofia, mesmo com esse exame ela ainda pediu para que fizéssemos um exame de dosagem de ácidos graxos, o qual também veio com alteração.
Após termos os diagnósticos, nossas vidas mudaram, o nosso teto desabou, então fomos procurar um atendimento no Hospital das Clinicas em São Paulo, onde passamos como o Neurologista Fernando Kok, o qual solicitou novamente todos os exames para que pudesse avaliar o grau do problema.
Infelizmente ele nos informou que não seria mais possível realizar o transplante de medula, pois a doença já estava em um nível avançado, e que se a doença tivesse sido diagnosticada antes, seria possível esse transplante.
Devido o descaso dado pela psicóloga Ana Paula que trabalhava neste Hospital, hoje meu filho não esta mais andando, não consegue mais escrever, pois já esta com deficiência nas pernas e nos braços, e também possui uma grande dificuldade para falar. Para que ele possa ir a qualquer lugar, tem que se fazer o uso de cadeira de rodas, agora vou levar a cadeira para a segunda adaptação o que não é nada barato, e o problema é que enquanto a cadeira de rodas esta sendo adaptada, ele não tem como ser transportado para qualquer lugar, ou seja, tem que ficar em casa deitado.
Gostaria de que a Psicóloga Ana Paula, tivesse acesso a esse desabafo, para que ela refletisse, e trabalhasse os demais casos da forma que realmente deva ser trabalhado, pois a suposta “birra” diagnosticada por ela, hoje é sofrido por todos em minha família.
Atenciosamente,
Rodrigo Carlos Pareja.